Dois lugares do planeta disputam o título para o maior buraco artificial do mundo. Situados em lugares diferentes do mundo, os dois buracos têm características bem diferentes. Um parece-se mais com uma obra de engenharia. É simétrico, de linhas projetadas e visivelmente técnico. Tudo parece exato. O outro, ao contrário, se parece mais com uma escavação a céu aberto, onde as milhares de toneladas de terra extraídas diariamente são colocadas de lado, sem cuidado aparente.
O primeiro desses buracos gigantes localiza-se na Rússia e é considerado por muitos, como o maior buraco do mundo. Seu diâmetro é de 1.25 quilômetros e sua profundidade de 525 metros. Situado no leste da Sibéria, próximo à cidade de Mirna, o gigantesco túnel vertical é uma das maiores minas de diamantes do mundo.
A diferença de pressão barométrica existente entre o fundo da mina e sua saída, foi responsável por diversos acidentes com helicópteros e aviões de pequeno porte, que foram literalmente sugados para dentro do buraco. Actualmente os voos sobre a mina são expressamente proibidos.
Para se ter uma idéia da profundidade do buraco russo, um caminhão leva em média 2 horas para descer até à base utilizando uma estrada em formato de caracol que contorna as paredes do buraco. Por se localizar numa área muito fria, ligeiramente abaixo do círculo polar Ártico, a temperatura no interior da mina é da ordem dos -45ºC.
O segundo buraco se encontra nos Estados Unidos e é considerado, ao menos pelos norte-americanos, como o maior buraco da face da Terra. Situada no Estado de Utah, a mina de cobre de Kennecott’s Bingham tem, segundo os seus proprietários, nada menos que 4 mil metros de diâmetro por 1200 metros de profundidade e desde o seu início, já retirou de dentro da terra pelo menos 17 milhões de toneladas de cobre. A mina é tão grande que pode ser vista facilmente da Estação Espacial Internacional, ISS, quando cruza os EUA.
Em busca do precioso metal, a mina continua sendo escavada, e até 2015 terá 1360 metros de profundidade.
Na mina de cobre dos EUA tudo parece gigante. Para o transporte do material de dentro das escavações são usados camiões especiais, como o mostrado abaixo. Em cada viagem, cada um deles carrega aproximadamente 300 toneladas de material e de acordo com o fabricante, cada pneu custa o equivalente a 25 mil dólares.
Comparando os dois buracos, nota-se claramente que existe uma grande diferença de estilos. Os russos parecem mais organizados no seu objectivo e escavaram um túnel bem formatado, em sentido vertical. Ao contrário, os americanos parecem abrir uma espécie de desfiladeiro artificial sem fim.
Via:Detrolhaaengenheiro
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